Sunday, July 29, 2007
Thursday, July 26, 2007
Meu Amigo,
muitas vezes, ao longo destes anos, me lembrei e até visitei este espaço. Como quem entra em casa abandonada, mal vivida e de cheiro a bafio. É de facto uma honra partilhá-lo. E poder dizer-te, aqui, eu que te devo uma carta há quase um ano (escandaleira!!), o quanto mais vazias ficam as calçadas de Lisboa sem tu por cá a pisá-las. Essa cidade que amas e que está tão abandonada por todos, veste o tom sépia do desleixo autárquico de quem nela se empoleira para de mais perto olhar para cima. Raios partam os políticos!
muitas vezes, ao longo destes anos, me lembrei e até visitei este espaço. Como quem entra em casa abandonada, mal vivida e de cheiro a bafio. É de facto uma honra partilhá-lo. E poder dizer-te, aqui, eu que te devo uma carta há quase um ano (escandaleira!!), o quanto mais vazias ficam as calçadas de Lisboa sem tu por cá a pisá-las. Essa cidade que amas e que está tão abandonada por todos, veste o tom sépia do desleixo autárquico de quem nela se empoleira para de mais perto olhar para cima. Raios partam os políticos!
Wednesday, July 25, 2007
Estou a ler o Nome da Rosa do Umberto Eco. Penso que será a primeira vez que não fico desapontado com um filme que esteja baseado num romance. Vou lendo, e vêem-me sempre a imagem do Sean Connery à cabeça. Penso que eu não faria o filme de outra forma.
Há muito tempo que queria ler o livro, mas por uma razão ou outra nunca passou de uma intensão, ou fiquei-me pelas primeiras páginas. Lembro-me que a primeira tentativa, foi em Zurique, mas com uma cidade tão fantástica à minha frente tinha mesmo de deixar o livro para trás.
Mas desta vez vai! E ainda bem, pois é o momento certo, agora posso ler na língua original e depois, de ter estudado a história da Igreja, é-me muito mais fácil ver-imaginar-entender (isto em alemão certamente que daria para escrever numa só palavra) o livro.
É sempre assim, vivemos numa ânsia de viver as coisas o mais rápido possível, experimentar tudo, quando tudo tem o seu momento! Não digo que as coisas estejam predestinadas, mas como é bom experimentar as coisas no seu momento certo. Poderia dar muitos exemplos, mas já que estou no mundo dos livros, recordo-me de ler o Processo do Kafka quando tinha 12 anos... que burrice, agora 13 anos mais tarde, disfrutei desse livro de uma forma que nunca poderia com 12 anos. E assim é com tantas outras coisas da vida...
Há muito tempo que queria ler o livro, mas por uma razão ou outra nunca passou de uma intensão, ou fiquei-me pelas primeiras páginas. Lembro-me que a primeira tentativa, foi em Zurique, mas com uma cidade tão fantástica à minha frente tinha mesmo de deixar o livro para trás.
Mas desta vez vai! E ainda bem, pois é o momento certo, agora posso ler na língua original e depois, de ter estudado a história da Igreja, é-me muito mais fácil ver-imaginar-entender (isto em alemão certamente que daria para escrever numa só palavra) o livro.
É sempre assim, vivemos numa ânsia de viver as coisas o mais rápido possível, experimentar tudo, quando tudo tem o seu momento! Não digo que as coisas estejam predestinadas, mas como é bom experimentar as coisas no seu momento certo. Poderia dar muitos exemplos, mas já que estou no mundo dos livros, recordo-me de ler o Processo do Kafka quando tinha 12 anos... que burrice, agora 13 anos mais tarde, disfrutei desse livro de uma forma que nunca poderia com 12 anos. E assim é com tantas outras coisas da vida...
Saturday, July 21, 2007
De volta depois de tanto tempo...de certeza que nem o PJFM se lembra que aqui começamos a escrever! Nem eu me lembrava...tudo estava esquecido!
Se bem que tantos sentimentos antigos estão ainda bem à flor da pele...
Tanto tempo longe das tecnologias, deu para me dar conta que odeio o telefone, que odeio escrever na net, mas o que se pode fazer... a saudade aperta. Neste momento o telefone toca, meu deus como é irritante! Não é para mim, como está a tocar não é para mim! Será que ninguém vai atender? Já disse que não é para mim!
Und trozdem, klingelt und klingelt, mit einem solche Tone, dass meine Kopf kann nicht mehr ertragen...scheisse, ich gehe weg!!!
é bom estar de volta! Como estou diferente e Igual...
Se bem que tantos sentimentos antigos estão ainda bem à flor da pele...
Tanto tempo longe das tecnologias, deu para me dar conta que odeio o telefone, que odeio escrever na net, mas o que se pode fazer... a saudade aperta. Neste momento o telefone toca, meu deus como é irritante! Não é para mim, como está a tocar não é para mim! Será que ninguém vai atender? Já disse que não é para mim!
Und trozdem, klingelt und klingelt, mit einem solche Tone, dass meine Kopf kann nicht mehr ertragen...scheisse, ich gehe weg!!!
é bom estar de volta! Como estou diferente e Igual...
Subscribe to:
Posts (Atom)